Se você pretende estruturar um empreendimento de multipropriedade, é importante saber que para essa ideia sair do papel são muitas etapas até a finalização e comercialização do empreendimento.
A revista Turismo Compartilhado realizou uma entrevista com o Fábio Neri, CEO da Unyk Holding, que reúne quatro empresas para atender aos empreendimentos de ponta a ponta, acompanhando todo o ciclo do negócio, desde a escolha do terreno, consultoria e venda física e digital até a administração condominial e hoteleira.

Construção de multipropriedade em todas as etapas.
Para entendermos melhor as empresas que fazem parte desse universo, dentro da Unyk são:
A Retriever, responsável pela prospecção de terrenos e bandeiras internacionais; a Quantum, que atua com consultoria e vendas em salas físicas em multipropriedade; a Triadz, gestora hoteleira e condominial focada em empreendimentos com modelo de multipropriedade.
E a 2Share, pioneira em vendas de frações imobiliárias pela internet, que atua desde a captação de leads para salas de vendas presenciais ou digitais até a própria venda online ponta a ponta. Juntas, as empresas atingiram mais de 10 mil cotas vendidas e R$ 500 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas).

Vale a pena construir pensando no sistema de multipropriedade?
De acordo com as pesquisas, sim! Segundo dados do Sebrae, até 2025, a economia compartilhada renderá ao mundo 335 bilhões de dólares em receitas.
“O mercado de multipropriedade vem crescendo mesmo durante a pandemia. Acredito que muito por conta da Lei 13.777/2018, que trouxe segurança jurídica para que uma série de investidores, inclusive alguns que estavam focados em outras áreas, buscassem a multipropriedade, olhando para o mercado de uma forma muito mais profissional”, afirma Fábio Neri.

Multipropriedade tem futuro no Brasil?
A multipropriedade tem se mostrado cada vez mais vantajosa. A forma de consumo do brasileiro tem mudado com o passar dos anos e já é possível visualizar esses novos hábitos.
“A multipropriedade é derivada da economia compartilhada, que já está presente nas nossas vidas de várias formas, como Uber, AirBnb, Spotify, Netflix”, destaca Neri.
Sobre o futuro, são tantas possibilidades comparadas a países desenvolvidos que encantam futuros investidores. “Apesar de termos a multipropriedade há um certo tempo no mercado, acredito que ainda estamos no início de um processo. A curva de crescimento ainda é muito acentuada, compartilhamento de carros de luxo, de lanchas, helicópteros, aviões e a Pacaso, um case interessante nos EUA, um modelo de multipropriedade junto ao real estate de casas de luxo. A multipropriedade é a economia compartilhada voltada para a segunda residência.”
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